Nos Estados Unidos, o sistema de ensino superior é fragmentado: muito diferente em termos de status (público ou privado), finalidade (lucrativa ou não) e missão, as instituições gozam de grande autonomia , embora estejam sujeitas a diferentes -condições políticas de estado para estado. Há vários anos, esse sistema enfrenta sérios problemas de financiamento e dívida estudantil.
Grosso modo, a parcela do financiamento público está diminuindo, enquanto os custos do sistema, as mensalidades e a dívida estudantil estão aumentando. É neste contexto de “falta de ar”, até de crise, que a formação online surge como uma via promissora para vários estabelecimentos. Embora seu desenvolvimento permaneça variável de um ambiente para outro, esse modo de formação é generalizado.
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De fato, de acordo com uma pesquisa nacional realizada anualmente desde 2002, a grande maioria das instituições de ensino superior dos EUA oferece cursos online. Este é particularmente o caso de todos os estabelecimentos públicos. Apenas as instituições privadas (com ou sem fins lucrativos) não as oferecem, que estão entre as menos populosas.
Ao mesmo tempo, uma proporção considerável de alunos se matricula nesses cursos. De acordo com dados do National Center for Education Statistics (NCES), aproximadamente um em cada quatro estudantes de graduação e quase um em cada três de pós-graduação (pós-bacharelado) seguiram, no outono de 2012, pelo menos um curso a distância (assíncrono ou síncrono). Além disso, estima-se que a proporção de alunos cujos cursos foram todos a distância é estimada, para o mesmo período, em 11% na graduação e 22% na pós-graduação.